Programas de Rastreio

O cancro do colo do útero é uma doença de afeta sobretudo mulheres jovens, com a maioria dos casos a ser diagnosticados entre os 35 e os 50 anos de idade. Constitui a sexta neoplasia mais frequente na mulher, na Europa. O cancro do colo do útero é aquele que pode mais facilmente ser controlado, de forma eficáz, através de programas de rastreio.

A ARSLVT implementou o Programa de Rastreio Oncológico do Cancro do Colo do Útero, que tem uma base populacional, sendo o acesso universal e gratuito e nos moldes que está a decorrer pretende trazer à prática clínica algumas inovações e melhorias no concerne a:

  • Integração de todo o processo entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares, diminuindo a necessidade de realização de atos médicos e otimizando o recurso a exames complementares de diagnóstico;
  • Utilização de uma plataforma de registo para centralização de toda a informação referente ao rastreio, para cada pessoa, que permite também facilitar e promover a articulação entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares;
  • Gratuitidade de todo o processo;
  • Garantia de controlo da qualidade de todo o processo;
  • Utilização de um teste de identificação de genótipos de alto risco do Virus de Papiloma Humano (HPV);
  • Realização de colposcopias com garantia de qualidade e segurança do procedimento e fiabilidade do resultado.

O Programa de Rastreio tem como objetivos:

  • Diagnosticar precocemente lesões pré-neoplásicas e neoplasia do colo do útero;
  • Reduzir a proporção de neoplasia maligna diagnosticada na fase clínica (sintomática)
  • Aumentar a proporção de rastreios em utentes sem médico de família;
  • Garantir a escolha informada sobre a decisão de participação no programa;
  • Garantir a qualidade em todo o processo inerente ao programa de rastreio.

A finalidade do Programa de Rastreio Oncológico do Cancro do Colo do Útero é reduzir a morbilidade e a mortalidade por cancro do colo do útero e promover a equidade no acesso a este rastreio.

Saiba mais:

A neoplasia do cólon e do reto é o cancro mais frequentemente diagnosticado e a segunda principal causa de morte por neoplasia na Europa, considerado como um importante problema de saúde pública na União Europeia.

Em Portugal, em 2015, figurava como a terceira neoplasia mais frequente, sendo a terceira mais frequente nos homens e a segunda nas mulheres. 

A ARSLVT implementou o Programa de Rastreio Oncológico do Cancro do Cólon e Reto, que tem uma base populacional, sendo o acesso universal e gratuito e nos moldes que está a decorrer pretende trazer à prática clínica algumas inovações e melhorias no concerne a:

  • Integração de todo o processo entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares, diminuindo a necessidade de realização de atos médicos e otimizando o recurso a exames complementares de diagnóstico;
  • Utilização de uma plataforma de registo para centralização de toda a informação refernte ao rastreio, para cada pessoa, que permite também facilitar e promover a articulação entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares;
  • Gratuidade de todo o processo;
  • Garantia de controlo da qualidade de todo o processo;
  • Comodidade do método de colheita, associado à utilização de um teste imunocitoquímico com maior sensibilidade e especificidade para a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF);
  • Realização de colonoscopias com garantia de qualidade e segurança do procedimento e fiabilidade do resultado.

O Programa de Rastreio tem como objetivos:

  • Diagnosticar precocemente lesões pré-neoplásicas e neoplasia do colo do útero;
  • Reduzir a proporção de neoplasia maligna diagnosticada na fase clínica (sintomática)
  • Aumentar a proporção de rastreios em utentes sem mádico de família;
  • Garantir a escolha informada sobre a decisão de participação no programa;
  • Garantir a qualidade em todo o processo inerente ao programa de rastreio.

A finalidade do Programa de Rastreio Oncológico do Cancro do Cólon e Reto é reduzir a morbilidade e a mortalidade por cancro do colo do útero e promover a equidade no acesso a este rastreio.

Saiba mais:

O Programa de Rastreio do Cancro da Mama destina-se à população do sexo feminino, com idade igual ou superior a 50 anos e igual ou inferior a 69 anos.

O programa tem por objetivo o diagnóstico precoce do cancro da mama feminina, em população assintomática, e sem outros fatores de risco para além da idade e do sexo.

Os programas de rastreio de doenças oncológicas de base populacional para além de promoverem a saúde através da literacia e controlo de fatores de risco, permitem a identificação de lesões precursoras de situações malignas ou estádios iniciais da doença, através do diagnóstico precoce e com utilização de técnicas terapêuticas menos agressivas melhorando os resultados em saúde.

Os rastreios oncológicos têm como objetivo aumentar o sucesso do tratamento da doença oncológica, diminuindo a sua morbilidade e mortalidade, constituindo um instrumento de reconhecida importância no combate ao cancro.

A missão da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo visa garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprindo, e fazendo cumprir, as políticas e programas de saúde na sua área de intervenção, bem como, valorizando a colaboração com outras entidades, designadamente do sector público.

A ARSLVT através de protocolo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro operacionaliza o rastreio do cancro da mama, de base populacional, em quatro Agrupamentos de Centros de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

A ARSLVT prevê alargar a cobertura geográfica do rastreio populacional em toda a Região, que pela dimensão e complexidade do programa, impõem um planeamento rigoroso e, desde logo, a definição das instituições de saúde que irão colaborar na sua realização e respetivas obrigações.

Fique a par da agenda de rastreios na região

A Diabetes Mellitus é uma doença crónica de elevada importância em particular na Região de Lisboa e Vale do Tejo. A evidência demonstra que aproximadamente 90% dos indivíduos com diabetes desenvolve Retinopatia Diabética após 20 anos do inicio da doença.

A retinopatia diabética é considerada a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e os 64 anos. 

O diagnóstico precoce que o rastreio introduz permite que se evitem terapêuticas agressivas, repetidas e onerosas com resultados por vezes pouco eficazes.

A ARSLVT na implementação do seu Programa de Rastreios prevê que todas as pessoas com diabetes elegíveis sejam convocadas pelos Cuidados de Saúde Primários para realizar uma retinografia anualmente. 

O Programa tem como objetivos:

  • Prevenção da cegueira;
  • Tornar acessivel o rastreio a toda a população diabética da região;

A finalidade do rastreio é reduzir o risco de perda visual dos diabéticos através da deteção precoce e tratamento.

Saiba mais:

A ambliopia é um reconhecido problema de saúde pública, sendo considerada a causa mais frequente de perda de visão monocular entre os 20 e 70 anos. Admite-se que a sua prevalência nos países desenvolvidos, varia entre 1 e 5%.

A Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) implementou no âmbito do Programa Nacional para a Saúde da Visão o Programa de Rastreio de Saúde Visual Infantil (RSVI) de base populacional, para deteção precoce da ambliopia em crianças dos 2 e 4-5 anos de idade.

O Programa tem como objetivos:

  • Reduzir a incidência e a prevalência da ambliopia.
  • Reduzir a proporção de problemas de saúde da visão não diagnosticados, nas crianças, jovens e adultos

A finalidade do rastreio é a diminuição da morbilidade associada a ambliopia na população em geral.

Saiba mais:

A mais recente campanha de comunicação da Equipa Regional dos Programas de Rastreio (ERPR) dá voz a alguns dos profissionais que nos 15 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) estão a dinamizar os rastreios oncológicos. Dando continuidade ao agradecimento e valorização dos profissionais de saúde na atividade de rastreio, a ERPR pretende dar a conhecer, ao longo das próximas semanas, alguns dos profissionais das equipas multidisciplinares que em cada ACES se constituem como ponto de partida do processo de rastreio.

Os rastreios constituem uma ferramenta fundamental e estratégica de prevenção da doença. No entanto, são fortemente condicionados por múltiplos fatores inerentes aos utentes, aos profissionais e aos fluxos de referenciação e de informação. A ideia de identificar precocemente o risco de adoecer ou uma doença em estádios muito precoces apenas é possível com o forte compromisso e envolvimento das equipas de saúde, enquanto promotoras e dinamizadoras da atividade de rastreio.

Conheça os projetos de Promoção de Rastreios nos ACES:

Conheça os projetos de Promoção de Rastreios nos ACES:

A Equipa Regional faz a gestão estratégica, planeamento, a monitorização e avaliação dos Programas de Rastreio, delineando o plano a ser adotado e tendo um papel fundamental na articulação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares.

Integrando profissionais de várias áreas, a Equipa Regional surge como elemento facilitador e estimulador da comunicação entre os intervenientes nos Programas de Rastreio, assegurando que todos partilham uma visão comum e facilitando a resolução de problemas estruturais e de recursos, numa lógica de empowerment, para que gradualmente estes sejam resolvidos de forma local e autónoma.

Membros
Rodrigo Marques – Médico, Coordenador Regional
Marlene Gonçalves – Administradora Hospitalar
Maria João Oliveira – Enfermeira
Rita Martins – Médica
Marta Pereira – Enfermeira
Sandra Gaspar – Técnica de Informática
Paulo Alves – Técnico de Informática

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