Conheça a autoridade de saúde de Lisboa e Vale do Tejo
ODS 10 | Redução das desigualdades

A ARSLVT consciente de que a investigação melhora o trabalho assistencial e por essa circunstância desempenha um papel estratégico para a gestão de médio e longo prazo, antevendo cenários e soluções para um futuro próximo, nomeadamente no âmbito da revolução digital (dados) e da revolução genética a que acresce uma orientação para o Green Deal, desencadeou o lançamento de uma iniciativa de reflexão prospetiva sobre o futuro dos cuidados de saúde primários no horizonte 2030, no âmbito do ODS 10.
Neste contexto e sob a orientação da Dra. Ana Harfouche, iniciou-se em 2019 a Investigação sobre as tecnologias inovadoras que promovam saúde e/ou sejam aliados na prevenção de doenças, para estudar de que forma podem ser potenciadoras de equidade, e que permitam aos profissionais de saúde dos cuidados primários uma maior abrangência de utilização junto da população que servem, com criação de valor para a promoção da saúde e prevenção da doença e os respetivos impactos na melhoria do trabalho assistencial.

A apresentação do tema de Investigação teve lugar no Palácio Nacional da Ajuda realizando se para o efeito a Primeira Conferência da ARSLVT com o título – “Desafios da ARSLVT para as Próximas Décadas”.
O Presidente da ARSLVT, Dr. Luís Pisco, explicou que esta Conferência decorre de um conjunto de iniciativas que a ARSLVT tem vindo a promover junto dos seus colaboradores no âmbito dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, em que se insere o Programa de Conhecimento para o Desenvolvimento da Agenda 2030 (PCDA2030).

Na sua intervenção, o Presidente da ARSLVT, referiu três aspetos fundamentais:
- Promoção e interação entre os dirigentes da instituição assente no desenvolvimento e reforço das competências técnicas e profissionais;
- O papel ativo, cooperativo e com valor acrescentado na concretização de algumas medidas que melhorem as metas e os indicadores globais da Região e de Portugal no âmbito da Agenda 2030, com especial enfoque na prevenção;
- Por último, as novas tecnologias, que segundo Dr. Luís Pisco “urge analisar o passado e presente, perspetivando o futuro da inovação tecnológica, dos sistemas de saúde e consequentemente da relação das instituições com os utentes”.
Complementarmente, o Professor Félix Ribeiro, Consultor do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian do Fórum Futuro e com vasta experiência nas áreas de Prospetiva, Economia Internacional e Relações Internacionais, propôs à reflexão e posterior discussão temas tão importantes, como o papel e o modelo de negócio dominante até à passagem do milénio de um setor chave na inovação tecnológica da saúde – a Indústria farmacêutica. Indústria que desempenha um papel crucial na eficácia da atuação dos Sistemas de Saúde. Como reflexão final deixou alertas:
Como é que a demografia, a evolução dos padrões de morbilidade, os avanços na investigação e os constrangimentos orçamentais podem ser compaginados com uma evolução tecnológica cada vez mais presente e necessária.

A ARSLVT marcou, ainda, o início desta Investigação com o lançamento, na Conferência, do 1º Caderno da ARSLVT – Evidências I, uma parceria com a SPMS e o Ministério da Saúde, sinalizando, uma vez mais, os 40 anos do SNS
O 1º Caderno da ARSLVT – Evidências I teve como primeira edição o tema:
“A Inovação Tecnológica na Saúde:
AS INDÚSTRIAS QUE A LIDERAM E OS SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE – QUE FUTUROS?”
A edição revela os temas cruciais para o futuro no Sector da Saúde e o seu alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconizados pela Agenda 2030.