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Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável reflete sobre gestão pública e privada

“Dilemas do Gestor Público e do Gestor Privado” foi o tema apresentado por António Ramalho, gestor conhecido da opinião pública.

O preletor convidado para mais uma sessão do Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável, que decorreu na sede da ARSLVT, a 18 de abril, defendeu que a politização da gestão tem alterado os objetivos das empresas públicas.

No currículo de António Ramalho, conhecido do grande público por ter sido CEO do Novo Banco, estão empresas públicas e privadas. Daí estar completamente à vontade para falar dos dilemas vividos por gestores dos setores público e privado. De acordo com o orador, embora na sua essência não haja diferenças entre a gestão pública e privada – ambas são regidas por objetivos e incentivos e só existem porque têm interesses autónomos – ao longo do tempo foram surgindo dissemelhanças na forma como empresas destes dois setores são geridas.

     

 

Segundo António Ramalho, desde o início do século que “as unidades públicas foram progressivamente politizadas”, perdendo “autonomia devido ao caráter unitário do sistema de receita”. As unidades privadas, por outro lado, foram-se concentrando “na quantificação dos KPI” e “não coordenaram riscos com incentivos”. O gestor recordou que “a crise financeira criou dúvidas sobre o modelo em vigor”: “as unidades privadas tiveram que recorrer a fundos públicos e todo o sistema de incentivos teve que ser alterado”: Por sua vez, “o Estado delegou muitos poderes nos reguladores”.

 

 

E isso fez com que a gestão pública tivesse ficado “subordinada a um interesse público globalizante e difuso”. Em suma, “os gestores públicos estão mais preocupados com a transparência e não com os resultados”. Com poderes cada vez mais centralizados, a gestão pública fica assim “limitada na gestão de suas receitas e investimento”.

 

Para António Ramalho, entre os principais desafios que se colocam aos gestores destaca-se a gestão de curto prazo versus a gestão do longo prazo, a gestão para stakeholders versus shareholders versus reguladores, a aposta na gestão dos processos ou na gestão dos objetivos finais, e por último, a gestão pela ação versus a gestão pela inércia”. Além disso, é importante considerar o valor da gestão intuitiva.

 

Foto do preletor com o grupo de participantes na sessão
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