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Presidente da ARSLVT condena todas as formas de violência

 

“A violência é inaceitável”. Foi com esta perentória afirmação que Luís Pisco, Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), iniciou a abordagem ao tema do Seminário “Violência no Setor da Saúde – Da Prevenção à Ação”. A iniciativa, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e coorganizada com a ARSLVT, decorreu no Fórum Lisboa, a 17 de novembro.

Presente na cerimónia de abertura do evento, o dirigente foi claro: “A ARSLVT condena veementemente todas as formas de violência contra os seus profissionais e sobre as organizações de saúde. Condena os atos violentos entre colegas de trabalho e os comportamentos agressivos de utentes e seus familiares, apelando aos profissionais, às instituições de saúde e a todas as outras partes interessadas para agirem de forma coordenada, colaborativa e efetiva contra este flagelo”.

 

Isto porque, segundo Luís Pisco, “a violência é inaceitável. Destrói e encurta vidas, causa dor e sofrimento e é frequentemente parte integrante de uma rápida mudança social. No caso dos profissionais de saúde, contribui para elevadas taxas de rotação de pessoal, insatisfação e diminuição do compromisso com o trabalho e com a organização”. Logo, “necessitamos de uma resposta rápida e eficaz à ocorrência de violência, mas também de uma política clara de prevenção e de um projeto concreto que envolva a sensibilização e a formação dos profissionais”. Em paralelo, é preciso conceber “locais de trabalho seguros, um processo de cuidado às vítimas e uma efetiva gestão e acompanhamento das queixas”.

Na cerimónia de abertura também intervieram Graça Freitas, Diretora-geral da Saúde, e Ana Mateus, 1.ª Secretária da Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa. Graça Freitas adiantou que este ano já foram reportados mais de 1.300 casos de violência contra os profissionais de saúde na plataforma “Notifica” da DGS, um aumento superior a 40% relativamente ao ano passado. E defendeu que os problemas da saúde “não se resolvem apenas no setor da saúde”, mas antes “com a presença de todos os setores” envolvidos porque a violência é um assunto demasiadamente complexo. A Diretora-geral da saúde salientou ainda que 7.000 profissionais de saúde fizeram formação no primeiro semestre de 2022 para saber como notificar agressões, noções de autoproteção, e como pedir apoio psicológico ou jurídico.

 

 

“Pensar Global e Agir Global”, “Pensar Local e Agir Local”, “Pensar Hoje e Agir Agora” e “Contruir o Futuro” foram os principais temas em debate. A sessão de encerramento foi presidida por Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde.

 

 

O Seminário “Violência no Setor da Saúde – Da Prevenção à Ação” teve 200 participantes em sala, assim como quase 3000 visualizações através do canal Youtube da DGS.

 

 

Recorde-se que este evento surge no âmbito do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida (PNPVCV) e do seu Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (PAPVSS). Na organização desta edição e das anteriores estiveram a DGS, o Gabinete de Segurança do Ministério da Saúde e Administrações Regionais de Saúde. O evento também contou com a colaboração da Assembleia Municipal de Lisboa, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Núcleo de Estudantes do Serviço Social do ISCTE e da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa.

Luís Pisco, na mesa da Cerimónia de Abertura so Seminário sobre Violência na Saúde
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