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O exemplo da Luz Saúde no Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável

“Dentro do sistema, os Cuidados de Saúde Primários são o ‘advogado’ do doente”, frisou a palestrante.

Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde, foi a oradora convidada da mais recente sessão do Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). A palestra, que decorreu a 5 de julho, na sede da ARSLVT, incidiu sobre corporate governance num dos maiores grupos prestadores de cuidados de Saúde em Portugal.

A propósito do tema “Corporate Governance privada. Presente e futuro. Desafios”, Isabel Vaz cativou a atenção dos participantes ao longo de várias horas. Começando por enaltecer a importância do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como pilar de sustentabilidade e desenvolvimento do País, a CEO da Luz Saúde lembrou a história de um grupo que em pouco mais de 20 anos conquistou um lugar especial no sistema de saúde nacional.

       

Com 27 hospitais e clínicas, um hospital especializado e uma residência sénior, a Luz Saúde assenta a sua sustentabilidade em quatro pilares: coordenação de cuidados, competência diagnóstica, serviços cirúrgicos ou de intervenção e na continuidade dos cuidados.

Defensora da separação entre prestação de cuidados e financiamento, Isabel Vaz sublinhou a ideia que “o doente deve ser acompanhado pelo financiamento”. E isso é fundamental para concretizar e consolidar os quatro pilares acima referidos, explicou.

 

Para a CEO da Luz Saúde, “dentro do sistema, os Cuidados de Saúde Primários são o ‘advogado’ do doente”, pelo que devem ter “a liberdade de encaminhar o utente para os cuidados que ele precisa”. E é isso que acontece no grupo que dirige.

A palestrante salientou que nos CSP da Luz Saúde há um efetivo acompanhamento dos utentes ao longo da vida e destacou a forma como isso impacta os resultados de saúde – com a diminuição ou controlo de comorbilidades, gestão do perioperatório, etc..). Mais: a corporate governance em análise possibilita que os especialistas de Medicina Geral e Familiar que possuem os seus utentes controlados e forte atividade clínica programada fiquem dispensados de efetuar atendimento no Serviço de Urgência.

Isabel Vaz também elogiou o papel dos especialistas em Medicina Geral e Familiar como uma espécie de “médicos sentinela” para as melhorias que devem ser feitas na articulação com outras especialidades ou departamentos.

 

 

Num momento em que o SNS aposta na criação de Unidades Locais de Saúde (ULS), Isabel Vaz lembrou que tem essa realidade no Hospital da Luz Lisboa – que congrega especialidades hospitalares e a Medicina Geral e Familiar – ou até mesmo no Hub Luz Lisboa, o equivalente a uma ARS e garante da articulação entre os vários níveis de cuidados numa determinada região.

Entre as várias diferenças entre governance pública e privada, Isabel Vaz elencou um aspeto estrutural: “no SNS, dá-se muita atenção a indicadores de processo e menos a indicadores de resultados”.

 

 

Na sessão também esteve em análise a parceria entre o Hospital da Luz Lisboa e a Universidade Católica Portuguesa – o que transformou aquela unidade de saúde no primeiro hospital universitário privado.

Tirar o melhor partido das tecnologias – quer seja ao nível da robótica ou da inteligência artificial – foi outro dos temas abordados.

Como é habitual noutras sessões, Luís Pisco, Presidente da ARSLVT, e Ana Paula Harfouche, Head do Programa de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável da ARSLVT, endereçaram algumas palavras de boas-vindas à palestrante e participantes.

 

Grupo de participantes na sessão
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